José Galba de Araújo nasceu no Ceará em 1917. Graduou-se em Medicina na Bahia, em 1941, e fez pós em ginecologia e obstetrícia em Chicago. Tornou-se um dos mais conceituados obstetras de Fortaleza e era defensor veemente do parto natural. Trabalhou para melhorar justamente o que a ala medicalizante não quer: o parto domiciliar.
Apostou na simplicidade e no respeito aos costumes da população, tão carente de assistência básica. Visitava as comunidades, identificava e reunia as parteiras para ensinar procedimentos simples que evitam infecções, como a higienização da tesoura e do corte do cordão umbilical. Aliou-se a elas, dando-lhes migalhas do seu enorme conhecimento. As migalhas fizeram a diferença.
A página é do Ministério da Saúde. Fala do Prêmio Galba de Araújo, que reconhece e premia as unidades do SUS que desenvolvem e se destacam na humanização do atendimento à mulher e ao recém-nascido, estimulam o parto normal e o aleitamento materno.
Falando nisso: “As enfermeiras obstetras são reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde como as profissionais mais apropriadas para o acompanhamento do parto normal sem distócia (sem complicações). Os motivos pela preferência das enfermeiras são claros. Elas permanecem o tempo todo nos hospitais e maternidades e podem acompanhar as gestantes em tempo integral, fazendo com que o parto e o nascimento de seus filhos seja uma experiência positiva, representando um milagre da vida, não um salto no escuro.” Izabel Christina de Mello de Brito e Rosa Sato, enfermeiras obstétricas doutoradas, em Brasil Medicina.
Comments